Júlio Bressane

Digno representante do cinema criativo brasileiro, Júlio Bressane começou a fazer cinema como assistente de direção de Walter Lima Júnior, em 1965.

Ficou mais conhecido após a realização do documentário sobre Maria Bethânia, cantora que estreou nacionalmente em 1965 e logo virou uma das maiores estrelas brasileiras. Bethânia bem de perto tornou-se um emblema na carreira do diretor e foi lançado em DVD décadas depois.

Em 1967 lançou sua primeira ficção, Cara a cara, selecionada para o Festival de Brasília. Em 1970, fundou a Bel-Air Filmes em sociedade com o também cineasta Rogério Sganzerla.

Seu filme Cleópatra foi apresentado no Festival de Cinema de Veneza de 2007, fora da competição, além de ter sido premiado como melhor filme do 40º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em novembro de 2007.

Júlio tem uma extensa filmografia e invejável carreira no exterior, sobretudo na Europa, onde seus filmes são exibidos em mostras especiais praticamente todos os anos.